Livros e capítulos de livros
Neste espaço, disponibilizamos obras, especialmente livros e capítulos de livros publicados, em que pudemos compartilhar o que temos feito e pensado.
“Esta obra nos mostra, mais do que uma análise densa, engajada, sólida e brilhante de parte do que foi a gestão de Freire na SME-SP, ela traz a possibilidade de esperançar, realimenta nossas possibilidades de seguir esperançando apesar de tudo, mostra que é possível lutar, é possível acreditar que a escola pública – que é do público, como a obra claramente mostra – pode se democratizar, ser mais dialógica, atender aos seus verdadeiros donos e, com isso, contribuir para que haja mais justiça e menos desigualdade nesse nosso imenso e desafiante Brasil. Pode respirar, caro leitor, aqui tem ar puro”
(Do prefácio de Inês Barbosa de Oliveira)
“O homem existe – existere – no tempo. Está dentro. Está fora. Herda. Incorpora. Modifica. Porque não está preso a um tempo reduzido a um hoje permanente que o esmaga, emerge dele. Banha-se nele. Temporaliza-se.” Paulo Freire
Da apresentação das organizadoras, desta coletânea de ensaios sobre literatura e educação.
Os textos reunidos neste livro são fruto da pesquisa “Violência escolar: discriminação, bullying e responsabilidade”, coordenada pelo professor José Leon Crochick. Os trabalhos, de autoria de pesquisadores do Brasil e do exterior, pautam-se pela investigação de duas questões principais: a relação entre o grau de inclusão escolar e a violência escolar; e a relação entre a violência escolar e a posição que os alunos ocupam nas duas hierarquias escolares, a saber, a hierarquia oficial e a não oficial. Em sua primeira parte, a obra traz textos de caráter ensaístico sobre a temática da violência escolar; na segunda parte, os textos se concentram na apresentação e discussão de resultados de pesquisa.
“Este livro fala da trajetória de vinte anos de um grupo de pesquisa em etnomatemática, nas vozes de seus atuais e antigos integrantes, doutorandos, mestrandos, coordenadores, professores. A voz da coordenadora-fundadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Etnomatemática da Faculdade de Educação da USP (GEPEm) – Maria do Carmo Santos Domite – também está presente em todo o livro, seja por suas próprias palavras, seja pelas memórias afetivas de todos os autores. Carmo, como era chamada carinhosamente, é a alma do GEPEm, a Grumixama, que, incentivada por seu amigo e mentor Ubiratan D´Ambrosio, contribuiu para fincar as raízes da etnomatemática no Brasil, plantou sementes, que germinaram, floresceram e geraram frutos. Carmo é a alma deste livro.”
(Do prefácio de Maria Cecília Fantinato)
“Fiquei impresionado pelo trabalho exaustivo de Júlio Valle para abordar os muitos aspectos da vida e obra do matemático, filósofo e humanista Bertrand Russell e da sua proposta de fundar, em 1955, um movimento internacional pela paz, com foco principal na rejeição de armamentos nucleares, que então ameaçavam o mundo” (…)
Espero que a mensagem, tão bem sintetizada por Júlio, seja captada”.
(Do prefácio de Ubiratan D’Ambrosio)
“Embora já tenhamos avançado bastante na Educação Matemática, destacamos que ainda precisamos continuar, como educadores e educadoras matemáticos/as, a busca por alternativas, entendimentos, problematizações e proposições, que provoquem a melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e a formação de professores que ensinam matemática” (…)
Portanto, este livro “é um convite a questões importantes e relevantes atinentes ao campo da Educação Matemática”.
(Da apresentação de Sávio Bicho)
“Esta Fortuna Crítica, ou seja, uma coletânea de textos sobre o conjunto de obras de Marco Lucchesi (…) com o mesmo objetivo: mostrar ao leitores, de forma fundamentada, a riqueza literária de um escritor brasileiro contemporâneo, que se destaca, inclusive no exterior, não somente pela erudição e poeticidade. Transita, com originalidade, pelos mais variados gêneros, literários e outros
registros por nos valer de uma terminologia inexata, mas que nos aproxima da habitual inventividade proposta e sonhada por Marco Lucchesi.
Os ensaios sobre o poeta foram, gradativamente,
construídos pelos autores das mais diversas formações conforme os leitores vão observar. Cada um deles escolheu, enfrentando desafios dos mais diversos, uma obra ou várias obras de Marco Lucchesi.”
(Do prefácio de Ana Maria Haddad Baptista)
“A era contemporânea, acima de tudo, exige seres corajosos. Aptos a enfrentar desafios. Os desafios das incertezas que sempre regeram o destino humano. Mas, sobretudo, em que medida a educação tem cumprido tal papel? Em que medida a educação diante, inclusive, das novas tecnologias e novos espaços de cultura consegue manter e estender uma base segura para que possamos entender que liberdade, justiça e, acima de tudo, solidariedade são e devem permanecer para que o homem sobreviva de uma forma mais plena? (…)
Acreditamos que este livro poderá fornecer algumas reflexões que poderão contribuir para algumas repostas e muitas perguntas. Caberá a cada leitor, seja da educação ou não, os ritmos de leitura e interpretação que lhe serão colocados pensarem qual seria o mundo que queremos para o futuro. E ele caminha muito rápido. Talvez numa velocidade sem precedentes.”
(Do prefácio das organizadoras)
“Ciência e Literatura não são inimigas. (…)
Ciência e Literatura, em diálogo, criam percursos ambiciosos, segundo uma tensão mais radial do conhecimento, vocação expansiva, com fome de mundo, olhando para todos os lados, com espanto e entusiasmo.
Os textos de Lucia Santaella, Ana Maria Haddad, Márcia Fusaro, Diana Navas, Patrícia Fanaya, Júlio do Valle e Estela Guedes, retomam um horizonte de ousadia e inovação. Será decerto uma forma de apressar o futuro.”
(Da apresentação de Marco Lucchesi)
Neste livro, organizado pela profa. Márcia Fusaro, eu e minha querida amiga Luciana Ferreira propomos uma reflexão sobre a artesanalidade do fazer curricular a partir dos saberesfazeres das cozinheiras das escolas municipais pindenses, com quem tivemos a singular oportunidade de aprender muito!
Nosso texto: A artesanalidade dos currículos e das culinárias: os saberesfazeres dos praticantes
e as políticas educacionais brasileiras – Júlio César Augusto do Valle e Luciana de
Oliveira Ferreira (pp. 9-24)
“Não fosse a poesia, seria impossível respirar na quadra atual. Um tempo inimigo
dos poetas. Não é pequena coisa rebelar-se. Imaginar o avesso do presente. E emprestar
ao sonho cidadania. Um estatuto de emancipação. Caminho solidário. A poesia é núcleo
de inquietação e liberdade. Comunhão de vida e pensamento, pedra e nuvem: o que podia
ter sido e o que será. A poesia reclama o direito de sonhar. Traduz a forma de saber que
estamos vivos, se já não desistimos do futuro. A poesia é máquina do tempo: de Homero
ao poeta de 2080. A poesia é irmã gêmea do saber. E sonda o que não sabe. Generosa e
ecumênica. Ignora as leis de mercado. Altiva e mercurial. Passam os bárbaros. Morrem
os impérios. Mas a poesia não perde sua antiga juventude.”
Meu capítulo: Os professores foram feitos para preparar o amanhã: a literatura em minha
trajetória (pp. 111-124)
(Do prefácio de Marco Lucchesi)
“Este livro que estamos apresentando nos reporta a caminhos que transcendem
aqueles que chamamos de caminhos tradicionais científicos, e nos leva à busca de
elementos que vão desde a História da Matemática, com sua busca e interpretações pormeio de documentos, como também as relações entre a Matemática e a Cultura, com
elementos da Etnomatemática. Os textos que compõem este livro adquirem altos níveis de
profundidade acadêmica e, o mais importante, nos abrem novas possibilidades para futuras
investigações sobre temas correlatos. O merecido destaque deve ser dado à participação,
como entrevistado, do nosso Grande Mestre Ubiratan D’Ambrosio, no capítulo “Entre-
Vistas com Ubiratan D’Ambrosio: um diálogo sobre memória, matemática, escola e paz”.
Um brilhante diálogo entre o autor e o entrevistado, uma lição de vida e uma aula sobre
cultura e paz.”
(Do prefácio de Sérgio Nobre)